14/Jan/2021
A necessidade de compradores e os ganhos dos futuros na Bolsa de Chicago impulsionam os preços do milho no Brasil. Os negócios, entretanto, seguiam pontuais, com vendedores ainda propensos a esperar oportunidades mais remuneradoras. Em Mato Grosso, na região de Nova Mutum, há registro de negócios pontuais a R$ 70,00 por saca de 60 Kg, para retirada e pagamento imediatos. Quem tem necessidade do cereal para uso imediato não tem opção e precisa aceitar a indicação do vendedor, já que os estoques disponíveis são muito baixos. Para negociação antecipada da 2ª safra de 2021, há negócios de lotes pequenos a R$ 55,00 por saca de 60 Kg, para retirada em junho ou julho e pagamento em agosto.
Para o milho da 2ª safra de 2022, entretanto, o mercado está parado. Os compradores indicam R$ 50,00 por saca de 60 Kg, para retirada em julho e pagamento em agosto, mas os produtores estão fora do mercado. No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, a indicação de compra é de R$ 85,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. A demanda vem de granjas e indústrias. A distância entre as indicações de compra e venda dificulta a negociação. Muitos compradores estão fora das negociações por já estarem abastecidos e esperando para receber os contratos da safra de verão (1ª safra 2020/2021) fechados antecipadamente a valores mais baixos. Para retirada em fevereiro e pagamento em março, os compradores do mercado interno indicam R$ 85,00 por saca de 60 Kg.