13/Jan/2021
De acordo com relatório de oferta e demanda de janeiro/2021 divulgado nesta terça-feira (12/01) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foram revisadas para baixo as estimativas para a colheita de milho da safra 2020/2021 do país, para 360,25 milhões de toneladas, contra 368,49 milhões de toneladas projetados em dezembro do ano passado. Na ponta da oferta, o USDA reduziu quase todas as projeções, com a produtividade, por exemplo, estimada em 9,80 toneladas por hectare.
Os estoques finais, por sua vez, foram projetados em 39,42 milhões de toneladas, ante 43,23 milhões de toneladas em dezembro. A estimativa de área plantada caiu de 36,83 milhões de hectares previstos em dezembro para 36,75 milhões de hectares em janeiro. Do lado da demanda, o volume a ser destinado para ração e residual 144,78 milhões de toneladas para 143,51 milhões de toneladas; as exportações ficaram em 64,77 milhões de toneladas, contra 67,31 milhões de toneladas em dezembro; uso para alimentação e sementes caiu para 161,93 milhões de toneladas.
O volume para fabricação de etanol, passou de 128,3 milhões de toneladas para 125,73 milhões de toneladas. O USDA também mudou as estimativas relacionadas à safra 2019/2020. Para estoque final, a previsão foi reduzida para 48,76 milhões de toneladas, de 50,67 milhões de toneladas. Outro ajuste foi em relação à demanda para ração e residual, cuja previsão aumentou de 148,01 milhões de toneladas para 149,94 milhões de toneladas.
A projeção de uso para etanol, entretanto, continuou sendo de 123,24 milhões de toneladas; a de uso para alimentação e sementes, 159,57 milhões de toneladas; e a de exportações, ficou em 45,17 milhões de toneladas. O USDA manteve a sua perspectiva de preço médio pago ao produtor na safra 2019/2020, em US$ 3,56 por bushel e, para a safra 2020/2021, ajustou de US$ 4,00 por bushel para US$ 4,20 por bushel. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.