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12/Jan/2021

Argentina reduz a restrição à exportação de milho

O governo da Argentina retrocedeu parcialmente na decisão de paralisar as exportações de milho do país. Nesta segunda-feira (11/01), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca informou ter firmado um cronograma de trabalho com o Conselho Agroindustrial Argentino (CAA), que começa a valer a partir desta terça-feira (12/01), para trabalhar propostas de desvinculação dos preços internacionais do milho dos preços domésticos. A Subsecretaria de Mercados vai acompanhar a liberação de vendas externas de milho argentino da temporada 2019/2020 no limite de 30 mil toneladas por dia. Considerando que foi assumido o compromisso de garantir o abastecimento de milho às diferentes cadeias produtivas, mas que falta resolver as condições de acessibilidade a esse abastecimento não só em quantidade, mas também em preços, fica decidida a anulação temporária da medida de suspensão de registros de milho.

A Mesa de Enlace, que reúne diversas entidades do agronegócio na Argentina, iniciou nesta segunda-feira (11/01), uma paralisação de 72 horas na comercialização do campo, como forma de protesto contra a decisão do governo de suspender as exportações de milho até março. A reabertura das exportações do cereal não impediu o início dos protestos. Segundo o Conselho Industrial Argentino (CAA), incluindo representantes da Maizar, Ciara CEC, e da avicultura, entre outros, a decisão do governo só foi possível após intensas negociações. Foram feitos acordos entre os diferentes atores da cadeia agroindustrial dessa matéria-prima e o compromisso das licitantes em abastecer o mercado com fluidez é verificado até a junção com a safra 2020/2021. Compromisso aceito pelos setores demandantes das cadeias produtivas de alimentos para o consumidor. Fonte: Clarín e Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.