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16/Dez/2020

Preços do milho estáveis e a comercialização lenta

As negociações de milho no Brasil estão praticamente paradas e a perspectiva é de que continuem assim pelas próximas semanas de 2020 e início de 2021. Os consumidores domésticos estão abastecidos, os preços estão mais baixos do que semanas atrás, os produtores já venderam grande parte da produção e só querem voltar a negociar quando tiverem melhor definição do tamanho da safra. Os produtores têm expectativa de que as cotações voltarão a subir no País, dada a perspectiva de quebra de safra na Região Sul, demanda interna aquecida, entre outros fatores.

Em Mato Grosso, na região de Nova Mutum, a demanda continua fraca, assim como o interesse de venda, já que produtores acreditam em retomada dos preços no início do ano que vem. Os compradores indicam R$ 60,00 por saca de 60 Kg FOB. Os vendedores sequer sinalizam por quanto voltariam a negociar. A partir de janeiro, os preços podem voltar a se recuperar, sustentados não somente pelo retorno de consumidores domésticos ao mercado, como também de exportadores. A comercialização antecipada da 2ª safra de 2021 também está parada. As indicações de compra têm se mantido entre R$ 44,00 e R$ 45,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em julho e pagamento em agosto do ano que vem.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, a comercialização de milho no spot segue bastante travada, após a queda de preços do grão por causa do recuo do dólar ante o Real. A indicação de compra é de R$ 65,00 por saca de 60 Kg colocada em indústria em Ponta Grossa, para entrega e pagamento imediatos. Em relação à negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2020/2021), as fábricas da região estão compradas para o início do ano e devem voltar a adquirir milho em fevereiro e março. A indicação, praticamente nominal, é de R$ 67,00 por saca de 60 Kg CIF Campos Gerais, para retirada em fevereiro e pagamento em março.