15/Dez/2020

Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso deve produzir 2,38% mais milho 2ª safra de 2021 no atual ciclo em relação a 2019/2020. Desta forma, a colheita deve bater nos 36,29 milhões de toneladas, muito mais em função do aumento da área semeada, já que a produtividade pode ser comprometida pelo fato de que boa parte do milho não será semeada dentro da janela ideal, em função do atraso no plantio da soja. A projeção é de que 14,11% do plantio do milho 2ª safra de 2021 pode ficar fora da janela ideal para o grão.

Para se ter ideia, nas safras anteriores, de 2018/2019 e 2019/2020, os atrasos eram de 8,04% e 4,15%, respectivamente. Tal cenário poderá acarretar produtividade menor para a próxima temporada, uma vez que a semeadura mais antecipada na série histórica refletiu nos maiores rendimentos já registrados. Neste cenário, a recomendação para os produtores se atentarem para a colheita da soja. O avanço favorável nesta etapa pode resultar em boa semeadura e desenvolvimento com maior potencial produtivo para o milho.

A demanda estadual pelo cereal em 2021 deve crescer 17,96%, estimulada pelo aumento de esmagamento de milho e avanço do consumo de ração animal. Quanto à safra 2019/2020, foi mantida a estimativa de produção em 35,45 milhões de toneladas e estoques de passagem em apenas 100 mil toneladas. No caso da demanda interna, estimada em 10,44 milhões de toneladas, o destaque foi para o crescimento das usinas de etanol de milho, que tiveram maior participação no consumo do cereal dentro do Estado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.