14/Dez/2020
Os futuros de milho reverteram perdas e fecharam em alta na sexta-feira (11/12) na Bolsa de Chicago. A recuperação foi motivada em grande parte pelo desempenho do trigo, que terminou em alta de 3%. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O vencimento março do milho ganhou 2,25 cents (0,53%) e fechou a US$ 4,23 por bushel. Há expectativa de que o clima nas regiões de cultivo da América do Sul retorne ao foco do mercado.
Isso é o que provavelmente ditará a direção dos preços no início de janeiro. Se o tempo seco persistir, o interesse da China por milho norte-americano deve ser maior. Apesar da ausência da China nas últimas semanas, a demanda externa por milho dos Estados Unidos continua boa. Na quinta-feira (10/12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve inalterada sua previsão para exportações norte-americanas em 2020/2021, em 67,3 milhões de toneladas.
Desde o início do ano comercial, em setembro, os Estados Unidos já venderam 38,3 milhões de toneladas do grão para o exterior, em comparação a 14,61 milhões de toneladas em igual período do ano anterior. O volume é recorde para as 13 primeiras semanas da temporada e que agora as vendas precisam somar, em média, apenas 710 mil toneladas por semana para que a meta de exportações do USDA seja alcançada.