11/Dez/2020
Apesar das recentes quedas dos preços do milho no Brasil, a perspectiva do mercado para o primeiro semestre de 2021 é de preços os sustentados pelos estoques baixos e pelas quebras de produção no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os produtores de milho têm negociado muito pontualmente volumes do cereal estocado, apenas para abrir espaço para a soja que será colhida em janeiro. A comercialização antecipada das safras futuras também continua parada.
Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, há registro de negócios pontuais a R$ 58,00 por saca de 60 Kg FOB, para pagamento antecipado e embarque imediato. Os preços têm se mantido neste patamar nesta semana. Tradings indicam valores mais baixos para exportação, em média R$ 55,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada na fazenda em janeiro do ano que vem e pagamento em fevereiro.
Para a 2ª safra de 2021, a indicação de compra permanece R$ 43,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em julho e pagamento em agosto de 2021. Quanto à 2ª safra de 2022, a indicação de compra de tradings é de R$ 38,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque em julho de 2022 e pagamento em agosto. No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, há registro de negócios a R$ 75,00 por saca de 60 Kg FOB ou R$ 76,50 por saca de 60 Kg CIF, para embarque imediato e pagamento no início de janeiro. A demanda é apenas pontual. As indústrias e granjas estão abastecidas até fevereiro. Para a safra de verão (1ª safra 2020/2021), o mercado está esvaziado.