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07/Dez/2020

Futuros de milho recuam com ausência da China

Os futuros de milho fecharam em baixa na sexta-feira (04/12) na Bolsa de Chicago, influenciados pelo desempenho do trigo. Os dois grãos tendem a se mover na mesma direção porque um é substituto direto do outro em ração animal. O mercado também foi pressionado pela ausência de anúncios diários de compras chinesas de 100 mil toneladas ou mais. Na sexta-feira (04/12), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 182.020 toneladas de milho para o México, com entrega prevista para o ano comercial 2020/2021. Traders estão decepcionados com o fato de a China ter se mantido afastada do mercado norte-americano, mesmo com o enfraquecimento do dólar.

O vencimento março recuou 6,00 cents (1,41%) e fechou a US$ 4,20 por bushel. Apesar da ausência da China, o país terá de aumentar as importações para recompor suas reservas estratégicas. No mês passado, o USDA elevou sua estimativa para importações chinesas de milho em 2020/2021, de 7 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Alguns acreditam que o país asiático terá de importar entre 30 milhões e 50 milhões de toneladas em 2021/2022. O milho norte-americano continua bastante competitivo em relação ao grão da China, do Brasil, da Argentina e da Ucrânia. O clima mais seco na América do Sul e uma possível retomada das compras chinesas podem impulsionar os futuros na Bolsa de Chicago no curto prazo.