30/Nov/2020
O atraso no início do período de chuvas e, consequentemente, na semeadura da safra de verão de milho (1ª safra 2020/2021) no Brasil pode gerar uma pressão de custos no futuro. A média de plantio estava muita atrasada em relação ao ano passado e à média de cinco anos anteriores, mas nas últimas semanas a regularidade das chuvas melhorou o cenário. Isso deve levar a uma janela menor de plantio de milho 2ª safra de 2021, maior risco e a uma possível migração para o sorgo, que, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve ter um aumento de 4% no volume em 2021 na comparação com o ano passado. Essa preocupação com o aperto na janela de plantio cria um ambiente altista, pelo menos até a chegada da colheita da 2ª safra de 2021. A tendência geral é de preços mais baixos no ano que vem do que neste ano, dada a projeção de safras robustas de milho e de soja. O ponto de atenção será entre a safra de verão (1ª safra 2020/2021) e a 2ª safra de 2021 de milho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.