30/Nov/2020
Segundo o Insper Agro Global (Insper), a China deve entrar no mercado importador de milho à medida que avança na recuperação do seu plantel de suínos, dizimado pela peste suína africana (PSA). A peste suína africana teve um efeito muito maior do que a Covid-19 sobre o setor da pecuária. Ressalta-se a importância de consolidar o mercado chinês em carne bovina, proteína que a China não deve competir no mercado internacional. O País precisa valorizar a parceria com a China, principal responsável pela expansão das exportações brasileiras. O governo brasileiro não pode atacar a China.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a recuperação da produção chinesa de suínos deve promover uma transformação, saindo da produção doméstica para ter uma suinocultura industrial, que é altamente dependente de milho e de soja. Nesse sentido, a eleição do democrata Joe Biden nos Estados Unidos pode promover uma reaproximação entre Estados Unidos e China. Isso pode levar a um aumento nas compras de grãos dos Estados Unidos pela China, com o Brasil perdendo no mercado de grãos. Assim, pode haver um crescimento nos preços de grãos norte-americanos, tornando as proteínas animais mais caras. Assim, a proteína brasileira fica mais competitiva. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.