25/Nov/2020
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a redução do volume de chuvas, por causa do fenômeno La Niña, vem “pregando peças” na safra de grãos de 2020/2021. Se, por um lado, o investimento em maquinário permitiu recuperar o tempo perdido no atraso do plantio da soja, a concentração da colheita da oleaginosa num período mais curto de 2021 poderá ter impactos na 2ª safra de milho no próximo ano. Apesar de todas as condições para uma safra perfeita, o clima vem causando surpresas em algumas.
O atraso no plantio da soja, com a demora na chegada das chuvas na primavera, trouxe expectativa para o setor do agronegócio, mas a tecnologia e o investimento em maquinário, com produtores capitalizados, diminuem o problema. Com o uso intensivo de maquinário, os produtores de Mato Grosso conseguiram plantar 70% da área prevista para a soja no Estado em apenas três semanas. Embora o atraso no plantio da soja tenha sido compensado pelo investimento em maquinário, ele ainda pode ter efeitos na safra 2020/2021. Os impactos sobre a 2ª safra de milho de 2021, plantada após a colheita da soja.
Como a colheita da soja será concentrada num período curto, qualquer “descuido” poderá atrapalhar a 2ª safra de milho de 2021. Apesar dos riscos, os prognósticos apontam para nova safra recorde na temporada 2020/2021. A Conab estima uma produção de 268,9 milhões de toneladas. O excedente exportável está estimado em 116,2 milhões de toneladas. O Brasil continua produzindo muito mais do que consume e ainda consegue exportar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.