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24/Nov/2020

Futuros em alta com a demanda externa aquecida

Os contratos futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira (23/11) na Bolsa de Chicago, dando continuidade ao movimento verificado na sexta-feira (20/11). O contrato com vencimento em março, o mais líquido, ganhou 5 cents (1,17%) e fechou a US$ 4,33 por bushel. As cotações se mantiveram em território positivo, impulsionadas por novos relatos de vendas do cereal norte-americano para o mercado externo.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou vendas de 334 mil toneladas de milho para destinos não revelados. Na sexta-feira (20/11), o governo dos EUA já havia reportado vendas de 289,27 mil toneladas do cereal para estrangeiros, sendo 158,270 mil toneladas para o México e 131 mil toneladas para destinos não revelados. O mercado costuma desconfiar que a nomenclatura se refere a compras chinesas, o que pode seguir fornecendo um suporte às cotações.

Apesar da comercialização aparentemente aquecida, o volume de milho inspecionado nos portos foi menor na semana até 19 de novembro na comparação com a anterior. O levantamento mostrou queda de 0,95%, para 832.537 toneladas. Embora esteja havendo uma sequência de altas nos preços do milho, esse movimento não deve se manter por muito tempo, já que o mercado continua sobre comprado.

Dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) divulgados na sexta-feira (20/11) mostraram que fundos de investimento reduziram o saldo comprado em milho em apenas 0,7%, de 280.835 para 278.889 lotes. A incapacidade do milho de atingir uma nova alta no contrato de março é pouco preocupante, já que os preços podem estar altos o suficiente por enquanto. Os produtores geralmente têm milho para vender, e a perspectiva é de alta apenas se a soja continuar subindo.