12/Nov/2020

No Brasil, os valores indicados para exportação seguem abaixo das propostas de consumidores domésticos e o mercado continua praticamente parado. Em Mato Grosso do Sul, os consumidores domésticos mantêm os valores indicados desde o final da semana passada, em R$ 70,00 por saca de 60 Kg FOB com possibilidade de embarque em diferentes prazos: imediato, em dezembro, janeiro e pagamento após 30 dias. A oferta é restrita.

No Porto de Paranaguá (PR), a indicação de compra chega a R$ 71,00 por saca de 60 Kg, para embarque imediato e pagamento em 30 dias, o equivalente a R$ 62,00 por saca de 60 Kg FOB Dourados. Quanto à negociação antecipada da 2ª safra de 2021, o preço indicado para exportação é de R$ 55,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em ferrovia em Maringá (PR) em julho do ano que vem e pagamento em agosto. Compradores domésticos têm proposto mais do que tradings, entre R$ 52,00 e R$ 53,00 por saca de 60 Kg FOB em Dourados.

No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, os compradores indicam R$ 92,00 por saca de 60 Kg, ara retirada imediata e pagamento em até 21 dias. A demanda vem da necessidade de abastecimento de indústrias e granjas. Entretanto, os consumidores estão usando também outros grãos, como aveia branca e cevada, para alimentação animal. A baixa disponibilidade de milho tem mantido os preços sustentados. Quanto à comercialização antecipada da safra de verão (1ª safra 2020/2021), os compradores do mercado interno indicam entre R$ 73,00 e R$ 75,00 por saca de 60 Kg, para retirada em Passo Fundo em fevereiro e pagamento em março. Os vendedores, contudo, não mostram interesse em novos contratos.