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30/Set/2020

MT eleva estimativa do custo de produção de milho

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua estimativa de custo de produção do milho 2ª safra de 2021 de alta tecnologia, em 0,77%. Passou de R$ 3.335,90 por hectare em julho para R$ 3.361,69 por hectare em agosto. O custo da 2ª safra de 2020 de alta tecnologia foi de R$ 3.061,04 por hectare, em média. O valor representa o custo total da produção, ou seja, a somatória dos custos operacionais efetivos (COE), que abrangem custeio, operações mecanizadas, serviços terceirizados, mão de obra, manutenção, impostos, taxas, gastos financeiros (como seguro), pós-produção (armazenamento, transporte etc), arrendamento e outros custos (como assistência técnica), das depreciações e pró-labore e dos custos de oportunidade.

Os principais fatores que influenciaram a revisão do custo total no mês passado foram as altas dos corretivos de solo, de 1,76%, e de fungicidas, de 1,65%. Os gastos com mão de obra também subiram, 0,98% em agosto, assim como os custos com arrendamento de terra, 3,26% mais altos, em virtude da alta de 10,19% dos preços da soja no mercado interno (período de 14 de agosto a 15 de setembro), que influenciam diretamente o valor das propriedades. Ainda em relação ao milho de alta tecnologia de Mato Grosso, os custos operacionais efetivos (COE) subiram 0,56% ante a projeção de julho, para R$ 2.621,72 por hectare, e o custo operacional total (COT), soma do COE com depreciações e pró-labore, foi elevado em 0,54%, para R$ 2.878,51 por hectare. Para o milho de alta tecnologia, foi considerada produtividade de 126,78 sacas de 60 Kg por hectare (1,08% inferior à prevista em julho) e dólar médio de R$ 5,19.

Também foi revisado para cima os números de custo de produção de milho 2ª safra de média tecnologia para Mato Grosso. A estimativa de custo total (COE mais depreciações, pró-labore e custos de oportunidade) aumentou 1,14% em agosto, para R$ 3.023,51 por hectare, ante R$ 2.989,43 por hectare em julho. Os custos operacionais efetivos (COE) subiram 1,11% em relação à previsão de julho, para R$ 2.370,74 por hectare. O custo operacional total (COT) subiu 1,03%, para R$ 2.596,35 por hectare. No cálculo, foi tomado por base rendimento de 102,27 sacas de 60 Kg por hectare (1,06% abaixo do projetado em julho) e o mesmo dólar médio de compra considerado nas estimativas de milho de alta tecnologia, R$ 5,19. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.