14/Set/2020
Segundo o relatório mensal de oferta e demanda de setembro/2020, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foram reduzidas as estimativas de produção de milho em 2020/2021 para 378,47 milhões de toneladas, ante 388,08 milhões de toneladas em agosto. O USDA revisou para baixo, além disso, a projeção de produtividade, para 10,16 toneladas por hectare. Houve corte ainda na previsão de estoque final do cereal na temporada 2020/2021 para 63,58 milhões de toneladas, ante 70,01 milhões de toneladas no mês passado. O USDA manteve a estimativa de área plantada em 37,23 milhões de hectares.
Do lado da demanda, o governo dos Estados Unidos diminuiu a previsão de uso para ração e residual, de 150,49 milhões de toneladas em agosto para 147,9 milhões de toneladas em setembro. Em contrapartida, elevou a estimativa para exportações na temporada, de 56,52 milhões de toneladas para 59,06 milhões de toneladas. As projeções de uso para alimentação e sementes foram revisadas para baixo, de 168,28 milhões de toneladas para 165,7 milhões de toneladas. A estimativa de volume para fabricação de etanol também foi cortada, de 132,08 milhões de toneladas para 129,5 milhões de toneladas. Com relação à safra 2019/2020, o USDA aumentou sua estimativa de estoque final, de 56,59 milhões de toneladas para 57,23 milhões de toneladas.
O USDA diminuiu sua previsão para as exportações em 2019/2020, de 45,59 milhões de toneladas para 44,83 milhões de toneladas, enquanto a projeção de uso para alimentação e sementes foi elevada de 159,01 milhões de toneladas para 159,13 milhões de toneladas. A estimativa de uso para ração foi mantida em 142,25 milhões de toneladas e a de uso para etanol foi elevada de 123,19 milhões de toneladas em agosto para 123,32 milhões de toneladas agora. O USDA manteve sua perspectiva de preço médio pago ao produtor na safra 2019/2920, em US$ 3,60 por bushel. Com relação à safra 2020/2021, elevou sua previsão de US$ 3,10 por bushel para US$ 3,50 por bushel. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.