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10/Set/2020

Preço do milho em baixa afastando os vendedores

A comercialização de milho no Brasil continua lenta, independentemente de se tratar de grão da safra atual ou futura. O estágio avançado de negociação do cereal das duas temporadas e a perspectiva de novas altas até o fim do ano levam os vendedores a continuarem postergando novos negócios. Os compradores domésticos, os mais demandantes no momento, evitam elevar suas indicações neste início de semana, o que reduz ainda mais as chances de acordos.

Em Mato Grosso, na região de Sorriso, são raras as ofertas no spot e que as indicações de vendedores são bem superiores aos preços apresentados por tradings. Poucos produtores têm produto para vender e como a demanda da indústria local de etanol é grande, eles preferem segurar seus lotes. Os exportadores indicam no máximo R$ 45,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos, enquanto os consumidores domésticos indicam R$ 45,00 por saca de 60 Kg, porém para embarque imediato e pagamento em outubro. A comercialização antecipada da 2ª safra de 2021 também está parada. Os compradores indicam no máximo R$ 34,00 por saca de 60 Kg, para retirada em julho e pagamento em agosto de 2021, sem interesse de venda.

No Rio Grande do Sul, a chegada de alguns lotes de milho da 2ª safra de 2020 da Região Centro-Oeste mantém parte das indústrias e granjas do Estado temporariamente abastecida. O produto tem chegado à região da Serra entre R$ 62,00 e R$ 63,00 por saca de 60 Kg, já com frete e impostos incluídos. Os compradores locais indicam R$ 63,00 pelo milho do Estado, para retirada imediata e pagamento em 10 dias. Os vendedores não demonstram interesse. Com relação ao cereal da safra de verão (1ª safra 2020/2021), os compradores do mercado interno indicam entre R$ 57,00 e R$ 58,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro e pagamento em março do ano que vem. A negociação está estagnada.