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04/Set/2020

Preços do milho firmes com vendedores retraídos

A cotação do milho disparou em agosto no Brasil e seguem com preços firmes. A alta foi de 27,5% em relação ao preço médio de julho. Na comparação com agosto do ano passado, a cotação está 69,9% maior. Em Mato Grosso do Sul, o surgimento de um volume considerável de milho para venda, por parte de cooperativa, pressiona as cotações. Mas, de modo geral, os produtores rurais seguem retendo seus lotes, o que deve contribuir para o que o cereal volte a se valorizar nas próximas semanas. Os compradores indicam R$ 49,00 por saca de 60 Kg FOB, para embarque entre setembro e outubro e pagamento após 30 dias.

Nesta semana, foram comercializados volumes todos os dias, principalmente para consumidores domésticos da Região Sul do País. Quanto à negociação antecipada da 2ª safra de 2020, o mercado está parado. Os compradores indicam entre R$ 41,00 e R$ 42,00 por saca de 60 Kg, para retirada em julho do ano que vem e pagamento em agosto. No Rio Grande do Sul, permanece a disputa entre consumidores e produtores, que não abrem mão dos preços desejados. A escassez de milho se mantém e poucos lotes são movimentados por consumidores domésticos.

Os grandes compradores estão abastecidos com milho de Mato Grosso ou do Paraná e os pequenos acabam tendo de pagar os preços indicados pelos vendedores. A indicação de compra é de R$ 52,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento entre 30 e 45 dias. Os produtores estão retraídos e preços, estáveis. Em relação à safra de milho verão (1ª safra 2020/2021), as negociações estão travadas. Os compradores indicam R$ 50,00 por saca de 60 Kg FOB no interior do Rio Grande do Sul, para retirada em fevereiro e pagamento em março do próximo ano.