02/Set/2020

Assim como na maior parte do Brasil, os consumidores domésticos que se abastecem de milho em Goiás têm se visto obrigados a elevar sucessivamente os preços indicados pelo cereal. Como não possuem estoques suficientes para manter operações por muitos meses, acabam cedendo às indicações dos vendedores. Cenário semelhante é reportado no Rio Grande do Sul.

Em Goiás, as cotações domésticas vêm subindo quase diariamente. As empresas do mercado interno e os exportadores indicam entre R$ 51,00 e R$ 52,00 por saca de 60 Kg FOB, para pagamento antecipado e retirada no prazo de uma semana a 20 dias, abaixo do valor desejado por vendedores. Quanto à negociação antecipada da 2ª safra de 2021, a indicação é de R$ 43,00 por saca de 60 Kg FOB ou CIF, para embarque em julho de 2021 e pagamento em agosto.

No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, granjas e indústrias indicam R$ 62,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. A baixa disponibilidade devido à quebra de safra no Estado e a demanda aquecida do segmento de proteína animal estão sustentando os preços. Para a negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2020/2021), as indústrias indicam entre R$ 55,00 e R$ 58,00 por saca de 60 Kg, para retirada em fevereiro e pagamento em março.