24/Ago/2020
Os futuros de milho fecharam em leve alta na sexta-feira (21/08) na Bolsa de Chicago, após o anúncio de uma venda de 405 mil toneladas do grão norte-americano para a China. O vencimento dezembro ganhou 1,25 cent (0,37%) e fechou a US$ 3,40 por bushel. A expectativa é de que a demanda chinesa por milho deve aumentar daqui para a frente, tendo em vista a expectativa de menor produção doméstica por causa de alagamentos em regiões de cultivo. Além disso, a China vem aumentando sua produção de carne de frango e recompondo o plantel de suínos após surtos de peste suína africana (OS), o que deve resultar em maior demanda por ração animal. Os ganhos foram limitados pelo fortalecimento do dólar no mercado internacional e pela queda do petróleo.
A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho. A expedição de safra Pro Farmer Crop Tour, que percorreu lavouras em sete Estados norte-americanos na semana passada, estimou a produtividade média em Minnesota em 12,25 toneladas por hectare, alta de 14,5% ante o número do ano passado e de 8,3% na comparação com a média dos três últimos anos. Para Iowa, a estimativa de rendimento ficou em 11,61 toneladas por hectare, queda de 2,7% na comparação anual e de 3,2% em relação à média de três anos. As lavouras de Iowa, principal Estado produtor de milho dos Estados Unidos, foram afetadas por uma tempestade de vento. O Estado foi devastado por secas e condições de vento semelhantes a furacões que reduziram o potencial de rendimento.