05/Ago/2020

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua projeção de produção de milho na 2ª safra de 2020 em Mato Grosso para 33,476 milhões de toneladas, ante 33,272 milhões de toneladas previstas em julho. O número atual faz parte da sexta estimativa de safra do cereal da temporada 2019/2020 e representa alta de 3,16% em relação à colheita do ciclo 2018/2019 (1,02 milhão de toneladas a mais). A maior parte da produção, 14,992 milhões de toneladas, será colhida no médio-norte do Estado. Os dados de área cultivada com o cereal em Mato Grosso estão mantidos em 5,19 milhões de hectares, mas há atualização nos dados referentes à produtividade obtida no campo.

Com a melhora dos reportes e o avanço da colheita do cereal de forma satisfatória, o rendimento das lavouras foi elevado em grande parte Estado. A média estadual agora é de 107,43 sacas de 60 Kg por hectare, 0,65 saca de 60 Kg por hectare ou 0,61% acima do número informado no relatório de julho. Considerando, contudo, a produtividade média consolidada na safra 2018/2019, a de 2019/2020 é 3,13% inferior. Até a finalização dos trabalhos de campo desta temporada, o número pode apresentar algum reajuste. Ainda considerando o rendimento médio obtido nas plantações, foram destacadas as regiões norte, com 102,64 sacas de 60 Kg por hectare, número 2,43% superior ao do ciclo passado, e a sudeste, com 107,14 sacas de 60 Kg por hectare, incremento de 2,98% em relação ao último levantamento, de julho.

Quanto à safra 2018/2019, as informações também foram atualizadas. Em sua sétima estimativa para safra 2018/2919, foram consolidados os números de área, produtividade e produção do Estado. A área plantada na temporada foi reajustada em 18 mil hectares, para 4,88 milhões de hectares, 3,05% acima do ciclo 2017/2018, em virtude de reavaliação de lavouras por meio de sensoriamento remoto. A produtividade média ficou em 110,91 sacas de 60 Kg por hectare, com a produção consolidada em 32,45 milhões de toneladas no Estado, 14,81% acima do apurado na safra 2017/2018. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.