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07/Mai/2020

Futuros de milho recuam com a queda do petróleo

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira (06/05) na Bolsa de Chicago. Os negócios foram influenciados pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o milho é a principal matéria-prima usada na fabricação do biocombustível, e o setor costumava consumir mais de um terço da safra doméstica do cereal.

Agora, com a pandemia de Covid-19 e a queda abrupta da demanda por combustíveis, muitas usinas de etanol suspenderam as operações e as compras de milho. O vencimento julho do grão recuou 2,75 cents (0,87%) e fechou a US$ 3,14 por bushel. Dados mostraram que a produção média de etanol nos Estados Unidos foi de 598 mil barris por dia na semana passada, um aumento de 11,35% ante a semana anterior. Esta foi a primeira alta em nove semanas. Já os estoques do biocombustível diminuíram 2,66%, para 25,6 milhões de barris, sinalizando uma possível retomada da demanda.

Os números, porém, não foram suficientes para impulsionar os contratos de milho. Os fundamentos são todos baixistas. As margens apertadas das usinas de etanol e o fechamento temporário de unidades de processamento de carne pressionam o mercado. Isso pode se traduzir em menor demanda por ração animal, pelo menos no curto prazo.