14/Abr/2020
As sucessivas quedas do dólar em relação ao Real vêm pressionando as cotações do milho no País, em um momento em que o interesse de compra e venda já era moderado. Nas últimas semanas, os agentes vinham focando na negociação da soja, ao mesmo tempo em que usinas de etanol tiveram de lidar com a menor demanda pelo biocombustível, decorrente da quarentena no Brasil para conter o avanço da Covid-19. Apesar disso, ocorrem negócios pontuais.
Na Região Sul, a necessidade de abastecimento de pequenos compradores sustenta os preços do milho, enquanto na Região Centro-Oeste o mercado spot está esvaziado pela pouca disponibilidade de produto. Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, os valores indicados para a 2ª safra de 2020 registram queda. Tradings indicam entre R$ 30,00 e R$ 30,50 por saca de 60 Kg FOB, para embarque e pagamento em agosto. Com relação à 2ª safra de milho de 2021, há registro de negócios a R$ 30,50 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em agosto do ano que vem, e pagamento em 30 de setembro.
No Paraná, na região de Maringá, há registro de negócios a R$ 48,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Para entrega nos terminais do norte do Estado, os compradores indicam R$ 39,00 por saca de 60 Kg, para entrega em julho e pagamento no fim de julho; R$ 40,50 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e pagamento no fim de setembro; e R$ 42,00 por saca de 60 Kg, para entrega em outubro e pagamento no fim de novembro. No Porto de Paranaguá, a indicação é de R$ 43,70 por saca de 60 Kg, para entrega em agosto e setembro e pagamento no fim de outubro.