18/Mar/2020
As cotações do DDG e WDG subiram 3,7% e 3,9%, respectivamente, na primeira quinzena de março na comparação com a última quinzena fevereiro. Desde o início do ano, o DDG acumula alta de 13,6%, e o WDG 10,4%. O aumento nos preços da soja grão e do farelo de soja, em função da valorização do dólar e demanda firme por esses produtos, tem puxando para cima as cotações do DDG e WDG. Outra causa dessa alta é a cotação do milho no mercado interno, que pesa nos custos de originação da usina de etanol. A demanda aquecida, as revisões para baixo dos estoques internos e o câmbio dão sustentação aos preços do cereal.
O DDG foi comercializado entre R$ 638,75 e R$ 790,32 por tonelada, sem o frete, considerando os preços convertidos para uma média de 35% de proteína bruta (PB), sendo que as concentrações encontradas variaram entre 32% e 40% de PB. Para o WDG, os negócios ocorreram entre R$ 150,00 e R$ 230,00 por tonelada, considerando os valores convertidos para 33% de proteína bruta (PB). Na média, o DDG e o WDG ficaram cotados, respectivamente, em R$ 726,41 e R$ 176,67 por tonelada, sem considerar o frete. Os preços foram convertidos para uma média de 35% de PB no caso do DDG e 33% para o WDG.
Na primeira quinzena de fevereiro, foram produzidos 98,8 milhões de litros de etanol na região Centro-Sul. Destes, 93,42 milhões de litros (94,5%) foram oriundos do milho. Neste mesmo período do ano passado foram produzidos 61,31 milhões de litros de etanol, sendo 37,76 milhões de litros a partir do milho. O aumento na produção de etanol de milho puxou o incremento na produção total do biocombustível. Até a presente data, cinco unidades de cana-de-açúcar e onze unidades produtoras de etanol de milho estão em operação no país. Fonte: NA. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.