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12/Mar/2020

Futuros do milho recuam com petróleo e pandemia

Os contratos futuros de milho fecharam em baixa na Bolsa de Chicago, pressionados pelo recuo do petróleo, pela menor produção de etanol nos Estados Unidos e pelo avanço do coronavírus. O vencimento maio cedeu 3 cents (0,79%) e fechou a US$ 3,74 por bushel. O recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol.

Nos Estados Unidos, o milho é a principal matéria-prima usada na fabricação do biocombustível. Os preços de petróleo voltaram a cair após a saudita Aramco confirmar que elevará a produção do óleo em um milhão de barris por dia (bpd), em meio à "guerra de preços" que marca a semana do setor.

Segundo a Administração de Informação de Energia do país (EIA), a produção média de etanol nos Estados Unidos foi de 1,044 milhão de barris por dia na semana encerrada em 6 de março, volume 3,24% menor do que o registrado na semana anterior, de 1,079 milhão de barris por dia. Os estoques do biocombustível diminuíram 2,8% para 24,3 milhões de barris.

Os números de produção de etanol nos Estados Unidos são um importante indicador da demanda interna por milho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia do coronavírus, o que contribuiu para as perdas.

O termo é utilizado quando o estágio de transmissão de uma doença é global. No mundo, 118 mil pessoas foram diagnosticadas com o vírus em 114 países, e 4.291 morreram. Traders temem que a disseminação do vírus afete a demanda global por grãos, além de uma possível desaceleração da economia mundial.