27/Fev/2020
Há incertezas sobre o efeito do avanço do coronavírus na demanda por commodities. A expectativa de que os mercados teriam um pouco mais de tranquilidade após a assinatura da “Fase 1” do acordo entre os Estados Unidos e a China não aconteceu. Isso se deve principalmente às dúvidas provocadas pelo coronavírus, além de inúmeras revisões para cima e para baixo das safras. Com relação ao milho, a perspectiva de um terceiro déficit global em sequência deve dar suporte limitado à cotação do cereal.
Apesar da expectativa de maior demanda da China com a primeira fase do acordo comercial, a área plantada nos Estados Unidos deve aumentar 5% em 2020/2021, conforme dados do Departamento de Agricultura do país (USDA), o que, considerando linhas de tendência de rendimento, levaria a uma produção norte-americana recorde de 393 milhões de toneladas e um aumento dos estoques nos Estados Unidos. Como os Estados Unidos representam cerca de um terço da produção global, isso terá uma influência considerável no quadro geral de preços. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.