27/Fev/2020

Os futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira (26/02) na Bolsa de Chicago, refletindo preocupações crescentes com o avanço do coronavírus na China e em outros países. Um funcionário da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) afirmou que o surto é quase uma pandemia. A disseminação do vírus levanta muitas incertezas sobre a demanda por commodities.

O vencimento maio do milho perdeu 2,00 cents (0,53%) e fechou a US$ 3,74 por bushel. O mercado foi pressionado também pelo enfraquecimento do petróleo, que diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho e setor consome mais de um terço da safra doméstica do cereal.

Dados mostraram, porém, um aumento da produção do biocombustível no país. De acordo com a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, a produção média de etanol foi de 1,054 milhão de barris por dia na semana encerrada em 21 de fevereiro, volume 1,35% maior do que o registrado na semana anterior, de 1,040 milhão de barris por dia.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram vendas de 123 mil toneladas de milho de origem opcional para a Coreia do Sul, com entrega prevista para o ano comercial 2019/2020. Contratos de origem opcional estabelecem que o produto pode ser dos Estados Unidos ou de outros países exportadores.