23/Jan/2020
A comercialização de milho no mercado doméstico segue pontual. Em Goiás, as negociações estão em ritmo lento e saem baixos volumes do grão disponível para compradores regionais. Na região de Rio Verde, após movimentação intensa no início do mês e escalada dos preços nas últimas semanas, as negociações e cotações se estabilizaram. Há registro de negócios pontuais a R$ 45,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento à vista, estável nos últimos dias. A comercialização do milho 2ª safra de 2020 também é lenta. Os compradores indicam R$ 28,00 por saca de 60 Kg, para entrega em julho ou em agosto e pagamento em 30 dias.
Os produtores estão fora do mercado e não fazem ofertas porque a diferença de preços entre o spot e a 2ª safra de 2020, que só deve ser colhida em julho, ainda é grande. No Rio Grande do Sul, pequenos criadores continuam pagando preços mais altos, enquanto indústrias aguardam a chegada da safra de verão (1ª safra 2019/2020) ou de volumes maiores vindos de outros Estados. Ainda há divergências entre as indicações de compra e venda. Nas regiões de Passo Fundo e Erechim, há registro de negócios pontuais entre R$ 48,00 e R$ 48,50 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento em 7 dias.
Nas regiões de Vacaria e Lagoa Vermelha, os negócios saem a R$ 49,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. Esses negócios envolvem pequenos aviários. Indústrias de maior porte até buscam volumes grandes, mas indicam, no máximo, R$ 45,00 por saca de 60 Kg na região norte do Estado. Por esse valor, chegam lotes de outros Estados ou importados nas fábricas. Os pequenos compradores é que estão movimentando o mercado. Além disso, os vendedores não aceitam negociar lotes maiores neste momento. Os preços seguem firmes no Estado devido à quebra da safra de verão (1ª safra 2019/2020) e à falta de disponibilidade no mercado, uma vez que a colheita de verão ainda atinge poucas áreas.