20/Jan/2020
Os contratos de milho fecharam em alta expressiva na sexta-feira (17/01) na Bolsa de Chicago, revertendo as perdas da sessão anterior. Com a queda da véspera, o mercado atingiu o menor nível em mais de um mês, o que desencadeou um movimento de cobertura de posições vendidas. O vencimento março do grão avançou 13,75 cents (3,66%) e fechou a US$ 3,89 por bushel. Na quinta-feira (16/01), o milho caiu 3,10%, refletindo dúvidas de que a China vá mesmo elevar compras de produtos agrícolas dos EUA, como prevê o acordo assinado no dia 15 de janeiro entre os dois países.
A aprovação do acordo comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) pelo Senado norte-americano também deu suporte às cotações. A expectativa é de que o pacto resulte em maiores vendas de milho dos Estados Unidos para o México. No entanto, a recuperação dos preços milho deve ser limitada, a menos que a China anuncie compras volumosas do grão norte-americano. Os fundamentos do mercado são fracos. As vendas externas dos Estados Unidos não devem ser expressivas sem a demanda chinesa, então não há motivos no curto prazo para apostar na alta do milho.