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13/Jan/2020

RS: perdas nas lavouras de verão com a estiagem

A Emater-RS apresentou estimativa preliminar de perdas até o dia 9 de janeiro na agropecuária do Estado em consequência do calor excessivo e da falta de chuvas desde novembro. O levantamento inicial aponta as maiores perdas no milho, sendo 32% na região de Ijuí, 30% nas regiões de Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul, 26% na de Lajeado, 25% nas regiões de Soledade e Santa Maria e 20% na de Bagé. O milho silagem também apresenta perdas significativas: 65% na região de Caxias do Sul, 40% na de Soledade, 30% na de Porto Alegre e 27% na de Lajeado. Outra cultura de verão bastante afetada é a do feijão, com perdas de 30% nas regiões de Porto Alegre e Soledade e de 20% na região de Caxias do Sul.

A soja apresentou menores perdas em relação aos outros grãos da safra de verão (1ª safra 2019/2020), de 20% na região de Soledade, 16% na de Lajeado e 10% nas regiões de Porto Alegre e Frederico Westphalen. Há dificuldade em mensurar as perdas, porque a estiagem não é uniforme no Estado e ainda está em curso. Os dados mudam rapidamente. As diferenças de região para região e entre as fases de cada cultura também influenciam nas consequências da estiagem e no porcentual de perdas. Foram anunciadas medidas de emergência para amenizar as consequências da estiagem no Rio Grande do Sul.

A instituição organizou uma rede com 12 técnicos, um em cada regional, para receber as informações dos seus municípios diariamente e enviá-las para serem compiladas pela Gerência de Planejamento (GPL), no escritório central, em Porto Alegre. O objetivo é orientar e dar agilidade às ações para remediar a situação, como auxílio na elaboração dos laudos necessários para encaminhamento do seguro pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Para isso, a Emater deverá realocar técnicos para municípios que tenham um volume maior de solicitantes. Desde o primeiro dia de novembro do ano passado, com o começo da estiagem, até o dia 10 de janeiro, foram 976 solicitações de Proagro, sendo 410 apenas no milho e o restante para as perdas na fruticultura e olericultura. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.