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19/Dez/2019

Preço em desacordo entre agentes limita negócios

À medida que o fim do ano se aproxima, as negociações de milho tanto no spot quanto no futuro começam a ficar escassas. Poucos acordos são reportados, tanto no disponível quanto da safra futura, também por causa da disputa sobre preços entre compradores e vendedores. Além disso, já começa a faltar frete. Sobre a questão do frete, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou a data para julgamento da tabela mínima de frete: dia 19 de fevereiro de 2020.

No Rio Grande do Sul, a comercialização é lenta com o desacordo sobre preços entre os agentes. Os compradores indicam R$ 43,00 por saca de 60 Kg CIF no Porto de Rio Grande, para embarque entre janeiro e fevereiro e pagamento no fim de março. Não há mais oferta de milho da safra 2018/2019 e o que se negocia já é grão da safra 2019/2020. Mas, os vendedores estão retraídos. Na região de Passo Fundo, os compradores indicam entre R$ 38,00 e R$ 38,50 por saca de 60 Kg, colocada em fábricas.

Em Mato Grosso, na região de Primavera do Leste, a comercialização no spot está praticamente parada. A indicação de compra é de R$ 30,30 por saca de 60 Kg, para embarque e pagamento imediatos. Em relação ao milho da 2ª safra de 2020, ocorrem apenas negócios pontuais. A indicação de compra é de R$ 25,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em julho e pagamento em 30 de agosto de 2020.