16/Dez/2019
Os futuros de milho fecharam em alta na sexta-feira (13/12) na Bolsa de Chicago, com a expectativa de mais compras chinesas do grão norte-americano. A China confirmou chegou a um acordo comercial inicial com os Estados Unidos, o que impulsionou os preços do milho. Incertezas sobre as compras chinesas, no entanto, fizeram o mercado devolver todos os ganhos. As cotações voltaram a subir perto do fim da sessão, com relatos de que a China pretende comprar até US$ 40 bilhões ao ano em produtos agrícolas dos Estados Unidos, e que essas compras podem chegar a US$ 50 bilhões. O vencimento março do milho subiu 3,25 cents (0,86%) e fechou a US$ 3,81 por bushel.
O preço ainda ficou bem abaixo da máxima do dia, de US$ 3,85 por bushel (+2%). O vice-ministro da Agricultura da China informou que o país pretende aumentar as compras de milho norte-americano. Alguns traders, porém, continuam céticos, pois não acreditam que a China necessite de US$ 50 bilhões em produtos agrícolas. O recuo do dólar no mercado internacional e o fortalecimento do petróleo deram suporte aos preços. A queda da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos mais atraentes para compradores estrangeiros, enquanto a alta do petróleo melhora a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito com milho.