26/Set/2019

Os futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (25/09). O enfraquecimento do petróleo influenciou os negócios, mas esse fator foi contrabalançado pelo clima desfavorável no Meio Oeste dos Estados Unidos e pela perspectiva de maior demanda do Japão pelo cereal norte-americano. O vencimento dezembro cedeu 0,50 cent (0,13%) e fechou a US$ 3,74 por bushel.

O recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol, que é feito principalmente com milho nos Estados Unidos. Além disso, a produção média do biocombustível no país foi de 943 mil barris por dia na semana encerrada no dia 20 de setembro, o menor volume desde abril de 2016. O excesso de umidade no Meio Oeste dos Estados Unidos pode atrasar ainda mais a maturação das lavouras. Na segunda-feira (23/09), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 29% da safra estava madura até o dia 22 de setembro, em comparação a 57% na média dos cinco anos anteriores.

Em estados do norte do Meio Oeste como Dakota do Norte, Minnesota, Michigan e Wisconsin, essa parcela estava abaixo de 10%. Um acordo comercial entre Estados Unidos e Japão assinado nesta quarta-feira (25/09) também limitou as perdas. O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que tarifas japonesas serão reduzidas ou eliminadas para produtos dos Estados Unidos como carne bovina e suína e milho.