03/Set/2019
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (02/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações brasileiras de milho continuaram firmes em agosto e registraram nova alta expressiva na comparação com igual período de 2018. O País embarcou 7,653 milhões de toneladas no mês passado, 171% acima do volume de 2,825 milhões de toneladas enviadas ao exterior em agosto de 2018. Em comparação com julho, quando o Brasil exportou 6,316 milhões de toneladas, o avanço foi de 21,1%. O resultado reflete, em parte, o grande volume de negócios envolvendo a 2ª safra de 2019, realizado com antecipação desde o ano passado.
Em Mato Grosso, antes do início da colheita, no início de abril, mais de 58% da produção do Estado tinha sido vendida. Os embarques também foram impulsionados pela alta dos contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago e pela valorização do dólar ante o Real em boa parte do mês de junho, o que ajudou a dar suporte aos preços no Brasil e estimulou as vendas externas. O resultado de agosto foi influenciado pela forte comercialização ocorrida em junho, em virtude do atraso nos embarques naquele período pela escassez da oferta de frete. No acumulado do ano, o Brasil exportou 23,61 milhões de toneladas de milho, volume 273,8% superior às 9,191 milhões de toneladas embarcadas nos oito primeiros meses de 2018.
A receita obtida com as vendas em agosto chegou a US$ 1,339 bilhão, contra US$ 497,3 milhões em igual período do ano passado (alta de 169,3%). Em relação a julho, quando o faturamento atingiu US$ 1,126 bilhão, o incremento foi de 18,8%. Entre janeiro e agosto deste ano, os embarques de milho geraram uma receita total de US$ 4,213 bilhões, montante 175% superior ao faturamento de US$ 1,532 bilhão obtido em igual intervalo de 2018. O preço médio do cereal exportado, considerando-se 22 dias úteis do mês passado, foi de US$ 175,00 por tonelada, 0,56% menor do que os US$ 176,00 por tonelada apurados em agosto de 2018 e 1,9% abaixo dos US$ 178,40 por tonelada verificados em julho de 2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.