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02/Ago/2019

Exportação de milho tem alta expressiva em julho

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º/08) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações brasileiras de milho continuaram firmes em julho e registraram nova alta expressiva na comparação com igual período de 2018. O País embarcou 6,317 milhões de toneladas no mês passado, 440% acima do volume de 1,170 milhão de toneladas enviadas ao exterior em julho de 2018. Em comparação com junho, quando o Brasil exportou 1,369 milhão de toneladas, o avanço foi de 361,5%. O resultado reflete o grande volume de negócios envolvendo a 2ª safra de 2019 realizado com antecipação desde o ano passado.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional do milho 2ª safra, 77% da produção estimada já foi negociada. Em abril, antes do início da colheita, mais de 58% da produção do Estado tinha sido vendida. Os embarques também foram impulsionados pela alta dos contratos futuros do milho na Bolsa de Chicago em boa parte do mês de junho, sustentada pelo clima frio e úmido nos Estados Unidos, que comprometeu o plantio no país. O dólar apreciado ante o Real em períodos de junho também ajudou a dar suporte aos preços no Brasil. No acumulado do ano, o Brasil exportou 15,958 milhões de toneladas de milho, volume 150,7% superior às 6,366 milhões de toneladas embarcadas nos sete primeiros meses de 2018.

A receita cambial em julho chegou a aproximadamente US$ 1,127 bilhão, contra US$ 204,7 milhões em igual período do ano passado (alta de 450,6%). Em relação a junho, em que o faturamento atingiu US$ 272 milhões, o incremento foi de 314,3%. Entre janeiro e julho deste ano, os embarques de milho geraram uma receita total de US$ 2,875 bilhões, montante 177,7% superior ao faturamento de US$ 1,035 bilhão obtido em igual intervalo de 2018. O preço médio do cereal exportado, considerando-se 23 dias úteis do mês passado, foi de US$ 178,40 por tonelada, 2% acima dos US$ 174,90 por tonelada apurados em julho de 2018, mas 10,2% abaixo dos US$ 198,70 verificados em maio de 2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.