17/Mai/2019

Em Mato Grosso, os consumidores do mercado doméstico, entre os quais empresas de alimentos, confinamentos e indústrias de etanol, têm se abastecido dos primeiros lotes colhidos da 2ª safra de 2019. Estes negócios têm garantido alguma sustentação aos preços do cereal. No entanto, a negociação para embarque em junho e julho é mais lenta, meses em que a colheita se intensifica. Também continuam sendo comercializados, com antecedência, lotes da 2ª safra de 2020. Na região de Campo Verde, os produtores aproveitam para negociar com compradores do mercado interno os poucos lotes de milho da 2ª safra de 2019 já colhidos.

As indicações de compra estão entre R$ 25,00 e R$ 26,00 por saca de 60 Kg FOB, para pagamento antecipado e retirada imediata. Para embarque em julho e pagamento em agosto, há registro de negócios pontuais a R$ 21,00 por saca de 60 Kg CIF. No FOB a negociação não avança, apesar da valorização de R$ 1,00 por saca de 60 Kg nos últimos sete dias. A alta é sustentada pelo avanço dos futuros na Bolsa de Chicago e pela apreciação do dólar. Também há indicação de até R$ 22,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em junho e pagamento em agosto. Continuam sendo comercializados com frequência volumes da 2ª safra de 2020. Há registro de negócios a R$ 23,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em julho e pagamento em agosto de 2020.

No Paraná, os preços no Porto de Paranaguá para prazos mais longos estão em alta, acompanhando a avanço dos futuros na Bolsa de Chicago e o câmbio, mas não a ponto de despertar interesse de venda. Na região dos Campos Gerais, os compradores indicam R$ 32,00 por saca de 60 Kg, para entrega em junho e pagamento em 30 dias. As indústrias estão atentas à colheita da 2ª safra de 2019 e já fecharam alguns contratos antecipadamente para receber nos próximos meses. No Porto de Paranaguá, a indicação de compra está entre R$ 35,50 e R$ 36,00 por saca de 60 Kg, para entrega em junho e julho e pagamento em agosto. Esses valores equivalem a R$ 33,00 por saca de 60 Kg FOB Ponta Grossa. Quanto à negociação antecipada da safra de verão (1ª safra 2019/2020), por enquanto a região dos Campos Gerais segue sem referências.