15/May/2025

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) defendeu o investimento na ampliação da capacidade de armazenagem no campo. A falta de armazenagem traz perda de renda aos produtores. É preciso mudar a realidade e construir mais armazéns dentro das fazendas. Há capacidade da indústria que fabrica armazéns em ampliar a armazenagem no País, mas falta uma política de armazenagem dentro das fazendas. Os Estados Unidos conseguem armazenar mais de uma safra inteira dentro das fazendas. Isso traz grande competitividade para o maior concorrente do Brasil.

A falta de capacidade de estática para armazenagem gera perda de competitividade do milho em relação a soja, que compete por espaço no transporte e logística. O cenário tem mudado, em parte, pela presença de usinas de etanol em Mato Grosso e pelo investimento de logística no Arco Norte, mas o País precisa de política de armazéns. O Instituto Pensar Agro também defendeu o reforço dos recursos para armazenagem no âmbito do Plano Safra pelo Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Falta uma política de armazenagem.

Há desafios para o Plano Safra, mas é preciso pensar em alternativas porque as cooperativas estão necessitando de recursos para investimentos, sendo a armazenagem central. De acordo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomenda que os países tenham 130% da produção em capacidade de armazenagem. O Brasil tem apenas 70%. Armazenagem deve estar dentro das prioridades do Plano Safra. Com preços mais baixos das commodities, houve descapitalização do produtor e, por isso, se faz necessário um Plano Safra robusto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.