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01/May/2025

Máquinas: Indústrias Colombo otimista para 2025

Com um plano de expansão em andamento para os próximos cinco anos, a fabricante brasileira sediada em Pindorama (SP), as Indústrias Colombo, que produz máquinas e equipamentos, acredita que deve se beneficiar indiretamente das tarifas do governo Donald Trump nos Estados Unidos. A empresa tem o objetivo de dobrar seu faturamento atual até 2030, de 15% para 30%. A empresa tem uma planta para montagem de máquinas no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, que exporta para o Canadá e o México. A companhia acredita que consegue expandir nos Estados Unidos seu negócio de componentes agrícolas, vendidos sob a marca Aemco, com preços mais competitivos do que suas concorrentes norte-americanas. A Colombo consegue enviar componentes para o México e o Canadá por ser mais vantajoso, pois essas exportações se enquadram como brasileiras, mesmo saindo pela Geórgia. O negócio representa 30% de seu faturamento.

O principal negócio da companhia, que corresponde a 70% do faturamento, é o de fabricação de colheitadeiras especialmente para amendoim, café e feijão. Será necessário aguardar os próximos meses para avaliar quais serão os rumos dos negócios, mas o tarifaço não deve frear a expansão da empresa para mercados emergentes na Ásia, na África e na América Latina. Este ano, a Colombo deve abrir uma representação de negócios na Zâmbia e vai buscar ampliar presença na Argentina. A companhia também está otimista com o agronegócio argentino, que mostra sinais consistentes de recuperação. Isso permite ao grupo ampliar vendas nas culturas do feijão, em especial na região de Salta, e amendoim na província de Córdoba. A Argentina é um mercado agrícola importante para as culturas que a Colombo trabalha. Neste ano, a filial da Argentina comercializou duas máquinas brasileiras no país vizinho. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.