07/Apr/2025
O Instituto Aço Brasil afirmou que, como o anúncio sobre reciprocidade tarifária, feito na quarta-feira (02/04) pelo presidente dos Estados Unidos, não representa tarifa adicional aos 25% já anunciados em fevereiro para as exportações brasileiras de aço, a prioridade do setor continuará sendo a defesa da via diplomática para reestabelecer o acordo de cotas de exportação de aço firmado em 2018. O acordo em questão vigorou até o dia 11 de março e previa a isenção de tarifas de importação ao aço brasileiro, quando respeitadas as cotas de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados (placas) e 687 mil toneladas de laminados por ano.
Desde o anúncio da taxação de 25% para a importação de aço de qualquer origem por parte do governo norte-americano, a indústria brasileira de aço defende a reconstrução do mecanismo de cotas, o que, segundo o Aço Brasil, também tem sido alvo de grande esforço negocial por parte do governo brasileiro e de sua diplomacia junto às autoridades norte-americanas. O Aço Brasil reforça que a retomada das exportações de aço aos Estados Unidos nas condições vigentes até março atende não somente o interesse da indústria de aço brasileira, mas também da indústria de aço norte-americana.
As usinas norte-americanas demandaram quase 6 milhões de toneladas de placas de aço em 2024, das quais 3,4 milhões de toneladas vieram do Brasil. O não reestabelecimento do acordo será prejudicial a ambos os países, razão pela qual o Aço Brasil mantém sua confiança na continuidade do diálogo entre os dois governos, de forma a retomar o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.