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04/Apr/2025

Indústria Química avalia impacto de tarifa dos EUA

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) ainda avalia os impactos do anúncio da tarifa de 10% para produtos brasileiros por parte dos Estados Unidos. O teto de tarifas para os produtos do País nos Estados Unidos era de 6,5%, mas que havia itens com tarifa zero. O primeiro entendimento é de que, agora, os produtos que antes eram taxados em 6,5% passam a ser taxados em 10%, mas a nova alíquota ainda está em análise pelo setor.

Os volumes que o Brasil exportas para os Estados Unidos são baixos em relação ao mercado norte-americano e em relação ao que eles exportam para o Brasil. Os Estados Unidos são superavitários no setor petroquímico em relação ao Brasil. O segmento, inclusive, conseguiu recentemente taxação para a importação de 31 produtos. Nos produtos em que o Brasil impôs taxas antidumping, o processo foi feito dentro das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), com tarifas limitadas a 20% em produtos químicos.

Isso é muito diferente da taxação imposta pelos Estados Unidos à China, de 51%. No entanto, os movimentos do presidente Donald Trump não seguem uma lógica normal do ambiente de negócios internacional, o que gera muita incerteza para o setor. Especificamente em resinas, os Estados Unidos se mostram mais competitivos que o Brasil em virtude do uso do gás etano como matéria-prima, enquanto o Brasil faz mais uso de nafta na produção de polietileno. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.