25/Mar/2025
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) afirmou que, no momento, ainda não se sabe qual caminho o governo deve tomar quando o atual sistema de cotas e tarifas para limitar a importação de aço vencer, em maio deste ano. Ainda não há uma proposta formal por parte das siderúrgicas, apesar de toda a movimentação sobre o assunto. O aumento de tarifas gera inflação para a indústria de máquinas e desincentiva investimentos no País. Desde que a medida passou a valer, em maio de 2024, até janeiro deste ano, houve aumento de 11,6% nos aços laminados a quente, de 13,9% nos laminados a frio, de 8,5% nos revestidos galvanizado e de 25,6% nos revestidos de galvalume. Os dados são da Infomet.
No último ano, a indústria brasileira de máquinas perdeu o patamar histórico de 60% do mercado e viu os importados avançarem para 46% do total. O que pode se relacionar com os custos mais altos da produção brasileira. Do outro lado, a indústria do aço tem buscado junto ao governo formas de diminuir a entrada de aço importado, por entender que os produtos chineses têm chegado ao mercado brasileiro abaixo do preço de custo, o que contraria regras do comércio internacional. O entendimento desse setor é de que o atual sistema de cotas e tarifas não diminui a entrada desses produtos e, portanto, precisa ser endurecido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.