03/Feb/2025

O projeto de concessão da Rota da Celulose, conjunto de rodovias estaduais e federais em Mato Grosso do Sul, voltará a ser colocado em disputa em maio. O edital foi ajustado após a tentativa fracassada de leilão há dois meses, quando o certame foi suspenso por falta de interessados. O novo modelo econômico-financeiro reduz os investimentos obrigatórios durante os primeiros quatro anos de operação da concessionária, o que seria uma das demandas apresentadas pela iniciativa privada. Ainda, aumenta a projeção de receita dos 20 anos de operação.

O lucro potencial da operação indicado pelo Ebitda Ajustado cresceu 10,4%, enquanto as despesas totais (Capex + Opex) aumentaram 8,4%. Em valores monetários, o Ebitda cresceu em R$ 1,5 bilhão, contra R$ 798 milhões a mais de Capex e Opex (custos de investimentos e operação, respectivamente). O projeto modelado pelo governo de Mato Grosso do Sul tem vias federais e estaduais. As rodovias federais BR-262 e BR-267 e as estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 formam uma concessão de 870 Km de extensão.

A futura concessionária deverá duplicar 115 Km de rodovias, construir 457 Km de acostamentos e 245 Km de terceiras faixas, além de 12 Km de vias marginais. Também serão implantados 38 Km de contornos urbanos, 25 acessos, 22 passagens de fauna e 20 alargamentos de pontes. Estão contempladas ainda obras de arte especiais totalizando 3.780 m². O nome "Rota da Celulose" faz referência ao fato de a concessão ser formada por rodovias importantes para a cadeia produtiva da celulose no Mato Grosso do Sul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.