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29/Nov/2024

Portos: plano de investimentos no setor portuário

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou, na quarta-feira (27/11), um plano estratégico para o setor portuário com previsão de R$ 20 bilhões em investimentos até 2026. O pacote inclui uma carteira com 55 empreendimentos, entre arrendamentos e concessões, além de uma cartilha de financiamento para projetos do setor. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, isto garante mais investimentos e promove a modernização e eficiência dos portos brasileiros, ampliando a competitividade da produção nacional e promovendo o desenvolvimento econômico e social do País. Para o primeiro trimestre de 2025, o MPor anunciou que deverão ser leiloadas áreas estratégicas dos portos de Paranaguá (PR), Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

O MPor está trabalhando ao lado da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) para acelerar essa carteira de leilões dos próximos anos. Depois da Lei dos Portos, tem sido possível avançar em investimentos no setor. A intenção é fazer grandes leilões ainda em 2024 e em 2025 para prover fortes investimentos no setor portuário. O Brasil está avançando no desenvolvimento e investimentos do setor. Em 2023, foram dez leilões em duas sessões, e o ano de 2024 vai se encerrar de forma positiva, no dia 18 de dezembro, fazendo o último bloco deste ano, o maior leilão da área, na ITG02, com mais de R$ 3,5 bilhões de Capex.

Na apresentação da carteira de projetos, o Mpor defendeu a importância das linhas de financiamento para investimentos e citou o Fundo da Marinha Mercante (FMM), que deve destinar 30% para o setor portuário e que vai priorizar o setor de navegação, os “navios verdes” e as empresas que trabalhem com foco na equidade de gênero. Há também as debêntures, que o Ministério trabalhou bastante para fazer a portaria de regulamentação e, com isso, foi reduzido em três meses a autorização para emissão de títulos para o setor o que, sem dúvida, vai trazer mais investimentos para a área. A Antaq destacou a importância do trabalho conjunto entre o ministério e a reguladora. O arrendamento dos terminais portuários exige um trabalho integrado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.