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28/Nov/2024

Fertilizantes: Brazil Potash realiza captação em IPO

A Brazil Potash, empresa sediada no Canadá que detém 100% da Brasil Potássio, que tem um projeto de uma mina na Amazônia, fechou na terça-feira (26/11) uma oferta de ações para abrir o capital na Bolsa de Nova York, captando US$ 30 milhões. As ações saíram a US$ 15,00, no piso da faixa prevista, que ia até US$ 18,00. A empresa, ainda em fase pré-operacional, vendeu 2 milhões de ações, menos do que pretendia. Na semana passada, havia feito pedido para emitir 4,25 milhões de papéis, montante que foi reduzido para 2,4 milhões na segunda-feira (25/11), de acordo com documentos enviados para a Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de ações dos Estados Unidos. A companhia chega ao mercado avaliada em US$ 640 milhões.

É o primeiro IPO de uma empresa ligada ao Brasil na Bolsa de Nova York em quase três anos. O último havia sido o Nubank, em dezembro de 2021. Outras empresas, como a de softwares Nuvini, conseguiram chegar às bolsas norte-americanas, mas por meio de uma fusão com um Spac, uma companhia já listada, que foi criada para se fundir com outra. A Moove, do grupo Cosan, tentou em outubro um IPO, mas acabou suspendendo a oferta. Em agosto, quando ficou público o processo de abertura de capital da Brazil Potash, a empresa tinha planos de captar entre US$ 100 milhões a US$ 150 milhões. Nas últimas semanas, fez apresentações a investidores internacionais e sentiu que não havia demanda para tanto. Além de reduzir o tamanho da captação, a Brazil Potash mudou a listagem das ações.

Inicialmente era a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse). Agora, a listagem será na Nyse American, o segmento para empresas de menor porte e em crescimento. O papel terá o símbolo "GRO". A NYSE American aprovou a listagem dos papéis, que começaram a ser negociados nesta quarta-feira (27/11). No prospecto, a companhia informa que pretende usar os recursos captados para pagar licenças ambientais, bancar despesas pré-desenvolvimento do projeto e gastos de engenharia pré-construção. O projeto Autazes, no coração da Amazonas vai exigir ao todo investimentos de US$ 2,5 bilhões. Para o IPO, a empresa contratou Cantor Fitzgerald, Bradesco BBI, Freedom Capital Markets e Roth Capital Partners. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.