27/Nov/2024
Segundo a Kepler Weber, o déficit estrutural na capacidade de armazenagem de grãos no Brasil deverá persistir mesmo com eventual duplicação da infraestrutura atual. O Brasil está indo para 500 milhões, 600 milhões de toneladas de produção de grãos. Mesmo dobrando a capacidade, dobrando todo o mercado, ainda vai estar na mesma situação de estresse, de necessidade, de demanda. A situação atual contrasta com o cenário histórico do setor. Até 2009, não existia déficit no Brasil. A capacidade estática atendia a produção. O panorama começou a mudar em 2011, intensificando-se a partir de 2015, o que tem causado ineficiência, estresse na cadeia logística, inflação de frete e prêmio negativo. A líder em equipamentos para armazenagem planeja crescer 1% de participação de mercado anualmente até 2030. Hoje, tem 50% das unidades no Brasil, mas a empresa não está conectada com essas unidades.
Entre as iniciativas, a companhia desenvolverá novos modelos de negócio e expandirá para segmentos adjacentes, como beneficiamento de sementes e café. A empresa também ampliará sua atuação em tecnologia. Das 18 mil unidades de armazenagem existentes no País, 2 mil já estão conectadas por meio da plataforma digital da companhia. Hoje, a empresa consegue entender o que está acontecendo, consegue ajudar o cliente a conservar melhor o grão e fazer a melhor gestão dessas unidades. Apesar do momento desafiador do agronegócio, a demanda por armazenagem mostra resiliência. O ciclo é de baixa no agro, mas a Kepler que está crescendo, com volume faturado superior inclusive a 2020, 2021, 2022 e 2023. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.