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21/Nov/2024

Fertilizantes: a retomada da política de produção

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a assinatura do Memorando de Entendimento do Ministério de Minas e Energia (MME) com a Argentina que viabiliza a exportação de gás natural argentino ao Brasil trará mais competitividade à produção agropecuária brasileira. Com a medida, um grupo de trabalho bilateral identificará as ações necessárias para viabilizar a oferta de gás natural, especialmente de Vaca Muerta.

O ministro ressaltou que comprar gás natural, nos preços pactuados com Vaca Muerta, é a garantia de produção de alimentos, de combate à fome, com preços justos e controle inflacionário. A dependência extrema de fertilizantes importados levava o Brasil a um risco muito grande na sua potencialidade de produzir alimentos. Isso sinaliza ao mercado que políticas de produção de fertilizantes saem do discurso e voltam à realidade no Brasil. No ano passado, o Brasil importou cerca de 86% dos fertilizantes utilizados.

Com a ampliação do acesso ao gás natural argentino, o ministro da Agricultura e Pecuária explica que a produção de alimentos no País vai se tornar mais competitiva diante da possibilidade de ampliação do fornecimento de fertilizantes nitrogenados. Ele reforça que o Brasil vem se consolidando como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com foco em uma produção sustentável e na segurança alimentar e nutricional do planeta.

Por isso, neste período de menos de dois anos, o Brasil, sob a governança do presidente Lula, já está chegando a quase 300 novos mercados abertos para a agropecuária. Para seguir avançando, Fávaro pondera quem um dos desafios a ser superado é a questão da dependência externa de fertilizantes. O Brasil tinha deixado de ter os fertilizantes como uma matriz estratégica, mas com o retorno do presidente Lula, o País volta, então, a direcionar seus investimentos para a soberania nacional, comentou. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.