21/Nov/2024
Observadores internacionais estão de olho na aproximação cada vez maior entre Brasil e China. Principal comprador de produtos domésticos e integrante mais forte do Brics, o gigante asiático vem rondando o País para que se una à iniciativa da Nova Rota da Seda, conhecida pelo termo em inglês Belt and Road. A visita de Estado do líder do gigante asiático a Brasília, nesta quarta-feira (20/11), foi a primeira desde que Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos. Ainda que ninguém queira estar distante das economias que mais crescem no mundo, há preocupações do Ocidente com esse possível novo alinhamento do Brasil com a China. Alguns países se manifestaram, muitos nos bastidores e os Estados Unidos, de forma aberta, com preocupação sobre o convite feito ao governo Lula de participar do Belt and Road.
O governo tem dito que é preciso estar alinhado ao mundo todo e tem se equilibrado com ‘um pé em cada canoa’. As coisas tendem a mudar um pouco agora com a eleição de Trump, ainda que as diplomacias dos dois países já tenham avaliado que as parcerias continuam independentemente do governo do momento. Em avaliações mais recentes, entrar no Belt and Road é visto como um pacto mais relevante do Brasil com a China do que o fato de os dois países terem sido os fundadores do Brics, hoje com 10 membros. Até porque a iniciativa é vista por alguns países como uma espécie de tentativa do gigante asiático de mostrar seu peso ao redor do mundo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.