21/Nov/2024

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vê a cadeia da energia nuclear como o futuro do planeta, num contexto em que nos próximos 10 a 15 anos, será preciso ter três vezes mais energia do que hoje para atender a inteligência artificial e os datacenters. O Brasil já tem a sétima maior reserva do mundo de urânio e tecnologia para fabricar pastilhas para atender as usinas de Angra 1 e 2. Foi uma energia segregada por causa dos acidentes no passado, mas é segura e é preciso desenvolver essa cadeia. Outra questão que tem sido observada é a dos pequenos reatores, com capacidade para produzir entre 1 e 300 megawatts (MW).

A tecnologia permitirá que uma siderúrgica, por exemplo, possa produzir sua própria energia sem precisar do sistema de transmissão. O ministro afirmou também que no futuro será possível exportar urânio, e que a discussão sobre energia nuclear será fundamental para o desenvolvimento global. Alexandre Silveira voltou a comentar a possível exploração da Margem Equatorial, e disse que o governo tem perseguido isso de forma veemente. A Petrobras tem atendido a todas as demandas do Ibama em relação ao campo exploratório para fazer a primeira perfuração e entender a capacidade. A perspectiva é positiva. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.