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12/Nov/2024

Biofertilizantes: PlanET espera crescimento no Agro

A PlanET, empresa de Florianópolis (SC) que desenvolve projetos e constrói usinas de biometano e biofertilizante, espera crescer no agronegócio após a aprovação, em outubro, da lei do Combustível do Futuro. O foco inicial serão usinas de etanol e açúcar; a pecuária de corte e de leite e gestores de resíduos, que recolhem restos de agroindústrias para transformá-los, por exemplo, em adubo orgânico e ração. Com faturamento global de R$ 1 bilhão e atuação também na França, no Canadá, na Índia e nos Estados Unidos, a PlanET instalou-se aqui em 2022.

Para 2025, a receita prevista no País deve ser de R$ 130 milhões, valor que deve crescer gradativamente. Com o interesse despertado na produção de biocombustíveis após a edição do novo marco legal, a expectativa, já em 2027, é bater os R$ 180 milhões. No Brasil, a PlanET já tem um projeto piloto funcionando em usina de açúcar e etanol de Acreúna (GO), que usa vinhaça e torta de filtro (subprodutos da cana-de-açúcar) na produção de biometano. É um protótipo que deve ser ampliado em 2025. Atualmente, há mais três projetos em desenvolvimento. Após o Combustível do Futuro, pelo menos 30% das empresas sondadas anteriormente voltaram a procurar a PlanET.

O novo marco legal deu segurança jurídica e a perspectiva de lucrar com o biocombustível. Na pecuária de leite, a PlanET desenvolve com a cooperativa Frísia, de Carambeí (PR), um projeto de aproveitamento de resíduos do gado. Outro com uma empresa de fertilizantes de Chapecó (SC) deve empregar resíduos da indústria de celulose e da agricultura para gerar biogás. Uma terceira iniciativa, em fase de projeto, está sendo negociada com outra usina sucroenergética de Goiás. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.