08/Nov/2024
A Nutrien, empresa canadense de fertilizantes, teve lucro líquido de US$ 25 milhões, ou US$ 0,04 por ação, no terceiro trimestre deste ano. O resultado representa queda de 70% ante igual período do ano passado, quando a empresa teve lucro de 82 milhões, ou US$ 0,15 por ação. Em termos ajustados, o lucro aumentou 11%, para US$ 0,39 por ação. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado diminuiu 7%, para US$ 1,01 bilhão. A receita da companhia caiu 5% na mesma comparação, para US$ 5,348 bilhões. A queda do lucro e do Ebitda ajustado no trimestre foi motivada principalmente por preços mais baixos de venda de potássio e lucros menores no varejo. Isso foi parcialmente compensado por preços mais altos de venda de nitrogênio e volumes recordes de potássio.
No segmento de varejo (Nutrien Ag Solutions), houve queda de 6% nas vendas, para US$ 3,271 bilhões. O Ebitda ajustado no segmento recuou 23%, para US$ 151 milhões. A queda do Ebitda ajustado refletiu principalmente menores volumes de venda de fertilizantes na América do Norte e menores margens de sementes no Brasil. Em potássio, as vendas foram 9% menores do que em igual período de 2023, alcançando US$ 884 milhões, enquanto o Ebitda ajustado caiu 9%, para US$ 555 milhões. No segmento de nitrogenados, houve aumento de 10% na receita, para US$ 793 milhões. Já o Ebitda ajustado cresceu 21%, para US$ 355 milhões.
Em fosfatados, a receita diminuiu 7%, para US$ 412 milhões, enquanto o Ebitda ajustado caiu 1%, para US$ 89 milhões. A demanda por fertilizantes na América do Norte para o período de aplicação no outono foi impulsionada por uma colheita relativamente precoce e pela necessidade de recompor os nutrientes do solo, após um período de menor atividade no campo no terceiro trimestre. Quanto ao Brasil, a companhia destacou que o ritmo de plantio de soja se acelerou na segunda metade de outubro, e que a área de cultivo deve aumentar entre 1% e 3%. A demanda brasileira por fertilizantes deve ser de aproximadamente 46 milhões de toneladas em 2024, em linha com os níveis recordes históricos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.