05/Nov/2024
Segundo a Kepler Weber, o maior desafio em armazenagem e logística está na questão financeira, mais do que na climática. Em meio ao cenário de menor liquidez, a empresa estruturou um FDIC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) com BTG Pactual e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para o cliente, parece que a Kepler está financiando diretamente, mas é um FDIC estruturado junto com o BTG e o BNDES. Em momentos de menor liquidez, como o vivido agora, há uma explosão na demanda por esse produto. Do ano passado para esse, subiu em 300% a procura e as cotações para um financiamento estruturado. São 10 anos e 2 de carência. Para 2025, a empresa prepara novos modelos de negócio.
Há possibilidade de aluguel de unidades, parcerias com agentes financeiros e clientes que tenham interesse e necessidade de armazenagem, mas estão sem caixa naquele momento. Sobre o panorama do setor, o Brasil tem vantagem por contar com duas grandes regiões produtoras. Na Argentina, quando tem uma quebra, pode ter 30%, 40% de quebra na produção. No Brasil, pela produção estar no Cerrado e no Sul, quando chove muito num lugar, chove pouco no outro e acaba compensando. A Kepler Weber deve manter em 2025 o ritmo dos últimos anos. A empresa também pretende expandir para negócios como processamento de café, sementes, outros mercados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.